terça-feira, 30 de outubro de 2007

Trabalho de casa

A Escala de Coma de Glasgow é uma escala neurológica que parece constituir-se num método confiável e objectivo de registrar o nível de consciência de uma pessoa, para avaliação inicial e contínua após um traumatismo craniano. É de grande utilidade na previsão de eventuais sequelas.

Abertura ocular (AO)
4.Olhos abrem-se espontaneamente.
3.Olhos abrem-se ao comando verbal. (Não confundir com o despertar de uma pessoa adormecida; se assim for, marque 4, se não, 3.)
2.Olhos abrem-se por estímulo doloroso.
1.Olhos não se abrem.

Melhor resposta verbal (MRV)
5.Orientado. (O doente responde coerentemente e apropriadamente às perguntas sobre o seu nome e idade, onde está e porquê, a data, etc.)
4.Confuso. (O doente responde às perguntas coerentemente mas há alguma desorientação e confusão.)
3.Palavras inapropriadas. (Fala aleatória, mas sem troca conversacional).
2.Sons ininteligíveis. (Gemendo, sem articular palavras.)
1.Ausente.

Melhor resposta motora (MRM)
6.Obedece ordens verbais. (O doente faz coisas simples quando lhe é ordenado.)
5.Localiza estímulo doloroso.
4.Retirada inespecífica à dor.
3.Padrão flexor à dor (decorticação).
2.Padrão extensor à dor (descerebração).
1.Sem resposta motora.

Interpretação
•Pontuação total: de 3 a 15
3 = Coma profundo (85% de probabilidade de morte; estado vegetativo);
4 = Coma profundo;
7 = Coma intermediário;
11 = Coma superficial;
15 = Normalidade

•Classificação do TCE (ATLS, 2005)
3-8 = grave (necessidade de intubação imediata)
9-13 = moderado
14-15 = leve

(Wikipédia)

1 comentário:

Filipe disse...

Não deve faltar por aí gente que ficaria marcado como "coma profundo" nessa escala mas que aparenta estar normal :)